Cães farejadores: os novos aliados na detecção da Covid-19

 


Pesquisas recentes têm demonstrado que cães treinados podem ser capazes de detectar casos de Covid-19 com alta precisão, abrindo novas possibilidades para triagem rápida em locais de grande circulação.

Como funciona

Os cães são treinados para identificar o odor específico produzido por pessoas infectadas com o vírus SARS-CoV-2, que é indetectável para o olfato humano. O treinamento utiliza amostras como suor, saliva e urina de pacientes infectados.

Resultados promissores

  • Na Finlândia, cães detectores já estão sendo utilizados no Aeroporto de Helsinque-Vantaa para triagem de passageiros.
  • Um estudo francês mostrou que cães treinados identificaram corretamente amostras de suor de pessoas infectadas em pelo menos 83% dos casos.
  • Na Alemanha, cães alcançaram uma taxa média de detecção de 94% ao analisar amostras de saliva e secreções respiratórias.

Vantagens potenciais

  • Detecção rápida e não invasiva
  • Possibilidade de identificar casos assintomáticos
  • Triagem em aeroportos e eventos de grande público

Cães destaque

No Reino Unido, seis cães participaram de um estudo com resultados impressionantes:
  • Tala (labrador): 94,3% de sensibilidade e 92% de especificidade
  • Outros cães: Marlow, Millie, Lexi, Kyp e Asher

Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores ressaltam que mais estudos são necessários para validar o método em condições reais. O uso de cães farejadores pode se tornar uma ferramenta complementar importante na luta contra a pandemia, oferecendo uma alternativa rápida e eficaz para triagem em locais de grande circulação.

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